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domingo, 24 de agosto de 2014

[A MÃO DO ESCRITOR] Um conto e uma poesia #06

Voltando à nossa tag de domingo, hoje o Café Macaca trará dois textos bastante especiais. A poesia será homenageando Paulo Leminski, um dos maiores poetas brasileiros da era contemporânea e que, neste domingo, completaria 70 anos de vida e de poesia. Quanto ao conto, traremos o novo publicado pela autora de Harry Potter, J.K.Rowling, que relata um pouco da vida de Celestina Warbeck, trazendo uma espécie de mini-biografia da cantora do universo bruxo.
O conto está na íntegra no site Pottermore.com e foi traduzido e adaptado pelo pessoal do Sobre Sagas então, de imediato, já agradecemos pela disposição e pelo seu auxílio.





CONTO
off-spin publicado por J.K.Rowling

Nascimento: 18 de agosto;
Varinha: Feita de madeira de Larch e penas de Fênix, 10 pés e meio de comprimento, flexível;
Casa de Hogwarts: Grifinória;
Habilidades especiais: Habilidade de abafar um coro de Banshees, cozinhar extravagantemente e sapateado;
Parentesco: Pai bruxo, mãe trouxa;
Família: Se casou três vezes; um filho;
Hobbies: Viajar com estilo fabuloso, criar Crupes, relaxar em qualquer uma de suas oito casas.

A sensação musical internacionalmente aclamada Celestina Warbeck (também conhecida como 'A Cantora Feiticeira') vem de Gales. Seu pai, um funcionário da Seção de Ligação com os Trouxas, conheceu sua mãe trouxa (uma atriz falida) quando esta foi atacada por uma Mortalha-Viva disfarçado como uma cortina de palco.
A extraordinária voz de Celestina era evidente desde cedo. Decepcionada ao saber que não havia nada como um palco para apresentações na escola de magia, a senhora Warbeck relutantemente consentiu com a inscrição de sua filha em Hogwarts, mas posteriormente bombardeou a escola com cartas que incitavam a criação de um coral, um clube de teatro e aulas de dança para poder mostrar os talentos da filha.
Aparecendo com frequência em um coro de apoio a Banshees, os concertos de Celestina se tornaram justamente famosos. Três fãs devotados estiveram envolvidos em um desagradável acidente em que três vassouras engavetaram sobre o Liverpool enquanto estes tentavam chegar à última noite dela em sua turnê, "Flighty Aphrodite". Seus ingressos aparecem frequentemente no mercado negro a preços muito inflacionados (uma das razões pela qual Molly Weasley nunca viu sua cantora favorita ao vivo).
Celestina tem, por vezes, emprestado seu nome e talento para boas causas, como a angariação de fundos ao Hospital St. Mungo's para Doenças e Acidentes Mágicos com a gravação do hino do Puddlemee United "Beat Black Thoses Bludgers, Boys, and Chuck That Quaffle Here". Mais controversamente, Celestina também usou sua voz em prol de sua discordância contra o Ministério da Magia quando este tentou impor restrições sobre a forma como a comunidade bruxa foi autorizada a comemorar o Halloween.
Algumas das músicas mais conhecidas de Celestina incluem "Heart Right Out of me" e "A Cauldron Full of Hot, Strong Love". Seus fãs são pessoas geralmente mais velhas, que gostam de seu estilo arrogante e de sua voz poderosa. O álbum "You Stole My Cauldron but You Can't Have My Heart", lançado no final do século 20, foi um enorme sucesso mundial.
A vida pessoal de Celestina tem fornecido muita forragem para colunas de fofocas do Profeta Diário. Um casamento precoce com um dançarino de apoio durou apenas um ano; Celestina então se casou com seu empresário, com quem teve um filho, e então o deixou e entrou num relacionamento com o compositor Irving Warble dez anos depois.


Abaixo, um clipe da música "You Stole My Cauldron but You Can't Have My Heart" que foi liberada em versão estúdio:




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POESIA
por Paulo Leminski

Amar você é
coisa de minutos…

Amar você é coisa de minutos
A morte é menos que teu beijo
Tão bom ser teu que sou
Eu a teus pés derramado
Pouco resta do que fui
De ti depende ser bom ou ruim
Serei o que achares conveniente
Serei para ti mais que um cão
Uma sombra que te aquece
Um deus que não esquece
Um servo que não diz não
Morto teu pai serei teu irmão
Direi os versos que quiseres
Esquecerei todas as mulheres
Serei tanto e tudo e todos
Vais ter nojo de eu ser isso
E estarei a teu serviço
Enquanto durar meu corpo
Enquanto me correr nas veias
O rio vermelho que se inflama
Ao ver teu rosto feito tocha
Serei teu rei teu pão tua coisa tua rocha
Sim, eu estarei aqui.




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