O Estrangeiro, de acordo com o tema proposto por esse último tema do Desafio Literário (um livro que já li), foi uma das obras que mais me marcou e que mais me influenciou durante os últimos anos, principalmente no que diz respeito à minha personalidade. Juntamente a Holden Caulfield, que considero o personagem com o qual mais me identifiquei em toda a minha vida, Meursault quase que consegue ser tão interessante quanto o personagem de Salinger, talvez a única diferença tenha sido a localização temporal e, obviamente, a diferença etária entre os personagens.
Pensei em reler vários outros que ainda não foram resenhados (inclusive o próprio Apanhador no Campo de Centeio), mas decidi ficar com O Estrangeiro e trazer um pouco mais dessa clássica e tão influente obra e da personalidade de Meursault, que é o foco principal do enredo.
O Estrangeiro
Camus, Albert
Editora Record, 2010
O Estrangeiro é um clássico da literatura internacional, escrito pelo francês Albert Camus e vencedor do Prêmio Nobel de Literatura. A obra foi classificada como um dos 100 maiores livros de todos os tempos, o que já é meio óbvio por conta da premiação no Nobel, e logo seria classificada, também, como um dos livros mais influentes de todos os tempos, se postando ao lado de Saramago, Salinger, Kerouac e grandes nomes da literatura do século XX.
O Estrangeiro faz parte de uma coletânea conhecida como Ciclo do Absurdo. Uma trilogia composta pelo próprio, por O Mito de Sísifo (ensaio) e por Calígula (teatro). Apenas pelos nomes destas duas últimas citadas podemos perceber porque a trilogia é nomeada de Absurdo, característica recorrente nos temas das obras do escritor francês.
Foi publicada em meados de 1942 e, apenas 4 anos depois, em 1946, foi lançada aqui nas terras brasileiras, pela editora Vintage Books. O livro já recebeu inúmeras edições durante as décadas e sua última consta de 2010, publicada pela renomada Editora Record.
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domingo, 30 de novembro de 2014
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
[MINHA RESENHA] Espíritos de Gelo - Raphael Draccon
Draccon, Raphael
Editora Leya, 2013
Espíritos de Gelo é um livro adulto que se assemelha com um thriller, escrito pelo brasileiro Raphael Draccon, um dos maiores escritores nacionais de títulos jovens e fantásticos da atualidade. A obra foi publicada, incialmente, em Portugal, pela GaiLivros, em 2011, e chegou ao Brasil publicado e distribuído pela editora Leya, no mesmo ano, em uma primeira edição.
Em Espíritos de Gelo, Raphael Draccon decidiu fugir de todo o universo fantasioso e inocente que trouxe na renomada e popular saga Dragões do Éter (que, praticamente, fez seu nome) e traz um universo sujo, vulgar e escuro, não sendo indicado para menores e para o público mais jovem.
Em um livro curto e com capítulos mais curtos ainda, a obra parece mais uma tentativa do autor para ver se ele tem o dom ou a opção de experimentar novas vertentes e temáticas, como fez J.K.Rowling após pular da fantasia de Harry Potter para o drama real em Morte Súbita. Já adiantando um pouco da minha opinião: se eu fosse Draccon, não largaria a fantasia e assumiria de vez que seu talento, pelo menos após a leitura de Espíritos de Gelo, deveria se restringir ao público jovem, que já o admira por tudo que ele trouxe.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
*Desafio Literário* [MINHA RESENHA] Éramos Seis - Maria José Dupré
Nesta etapa do Desafio Literário 2014, estaremos trazendo um clássico que marcou a infância de muitos e desmarcou a de outros, já que nem todos gostavam de se matar para ler um paradidático apenas para uma provinha.
Éramos Seis foi uma obra que mereceu destaque nas nossas vidas e, particularmente, foi o livro que mais me marcou durante minha pré-adolescência. Por seu conteúdo maduro e moral, além de uma história forte e envolvente, muitos lembrarão para sempre da sofrida vida da família Lemos e das constantes batalhas que uma mãe enfrentava para poder ser a melhor e dar o melhor para seus filhos.
Éramos Seis
Dupré, Maria José
Editora Ática, 2013 (Últ. Edição)
Éramos Seis é uma história dramática e de época, integrante da Coleção Vaga-Lume de livros infanto-juvenis. Lançado, em uma primeira edição, pela Companhia Editora Nacional, a obra foi recebendo várias reedições durante o passar das décadas e nunca deixou de ser esquecida pelos apreciadores de uma excelente leitura nacional. Sua última edição foi responsabilidade da Editora Ática e foi publicada em 2013. A história sofrida e guerreira da família Lemos foi contada pela pela escritora paulista e um dos nomes mais importantes da literatura brasileira, Maria José Dupré que teve em Éramos Seis o ápice da sua carreira, conquistando merecidamente o Prêmio Raul Pompeia da Academia Brasileira de Letras e o Prêmio José Ermírio de Moraes.
Maria José Dupré teve participação fundamental na construção de um espaço literário brasileiro voltado para o público infantil e adolescente, mas nunca deixando de lado a maturidade e as lições que poderiam ser retiradas de suas histórias. Foi membro diretivo da Sociedade Paulista de Escritores e era uma fiel defensora dos movimentos feministas e na busca das mulheres por destaque na sociedade e por direitos iguais, o que ficou mais do que transparecido na personalidade de D. Lola, a mulher da família Lemos, em Éramos Seis.
Éramos Seis foi uma obra que mereceu destaque nas nossas vidas e, particularmente, foi o livro que mais me marcou durante minha pré-adolescência. Por seu conteúdo maduro e moral, além de uma história forte e envolvente, muitos lembrarão para sempre da sofrida vida da família Lemos e das constantes batalhas que uma mãe enfrentava para poder ser a melhor e dar o melhor para seus filhos.
Éramos Seis
Dupré, Maria José
Editora Ática, 2013 (Últ. Edição)
Éramos Seis é uma história dramática e de época, integrante da Coleção Vaga-Lume de livros infanto-juvenis. Lançado, em uma primeira edição, pela Companhia Editora Nacional, a obra foi recebendo várias reedições durante o passar das décadas e nunca deixou de ser esquecida pelos apreciadores de uma excelente leitura nacional. Sua última edição foi responsabilidade da Editora Ática e foi publicada em 2013. A história sofrida e guerreira da família Lemos foi contada pela pela escritora paulista e um dos nomes mais importantes da literatura brasileira, Maria José Dupré que teve em Éramos Seis o ápice da sua carreira, conquistando merecidamente o Prêmio Raul Pompeia da Academia Brasileira de Letras e o Prêmio José Ermírio de Moraes.
Maria José Dupré teve participação fundamental na construção de um espaço literário brasileiro voltado para o público infantil e adolescente, mas nunca deixando de lado a maturidade e as lições que poderiam ser retiradas de suas histórias. Foi membro diretivo da Sociedade Paulista de Escritores e era uma fiel defensora dos movimentos feministas e na busca das mulheres por destaque na sociedade e por direitos iguais, o que ficou mais do que transparecido na personalidade de D. Lola, a mulher da família Lemos, em Éramos Seis.
domingo, 2 de novembro de 2014
[MINHA RESENHA] Cartas de Amor aos Mortos - Ava Dellaira
Cartas de Amor aos Mortos
Dellaira, Ava
Editora Seguinte, 2014
Cartas de Amor aos Mortos é um livro do gênero dramático e classificado como infanto-juvenil, apesar de ter um conceito e uma ideia maduros, podendo ser lido e apreciado por jovens e adultos de todas as idades. A obra foi escrita pela americana Ava Dellaira e foi o seu romance de estreia, muito bem criticado e recebido pelos leitores. Aqui no Brasil, foi lançada neste mesmo ano de 2014 e publicada pela Editora Seguinte. Cartas de Amor aos Mortos já se torna diferenciada, principalmente, por seu aspecto estético, já que a personagem principal se comunica com o leitor através de cartas escritas aos mortos, estes que são ídolos da garota, tais como Jim Morrison, Heath Ledger, Janis Joplin, Elizabeth Bishop, Kurt Cobain, Amy Winehouse, Judy Garland e outros vários astros de época. Para fazer relação à depressão existente na jovem e ao drama vivenciado por ela, um link entre a sua tragédia pessoal e as fatalidades dos famosos tornou-se estritamente necessário e importante, sendo traçadas intensas analogias entre os fatos e comparações sobre o que se passava na mente de todos que encontraram, na morte, a única saída para a libertação e para a paz.
Dellaira, Ava
Editora Seguinte, 2014
Cartas de Amor aos Mortos é um livro do gênero dramático e classificado como infanto-juvenil, apesar de ter um conceito e uma ideia maduros, podendo ser lido e apreciado por jovens e adultos de todas as idades. A obra foi escrita pela americana Ava Dellaira e foi o seu romance de estreia, muito bem criticado e recebido pelos leitores. Aqui no Brasil, foi lançada neste mesmo ano de 2014 e publicada pela Editora Seguinte. Cartas de Amor aos Mortos já se torna diferenciada, principalmente, por seu aspecto estético, já que a personagem principal se comunica com o leitor através de cartas escritas aos mortos, estes que são ídolos da garota, tais como Jim Morrison, Heath Ledger, Janis Joplin, Elizabeth Bishop, Kurt Cobain, Amy Winehouse, Judy Garland e outros vários astros de época. Para fazer relação à depressão existente na jovem e ao drama vivenciado por ela, um link entre a sua tragédia pessoal e as fatalidades dos famosos tornou-se estritamente necessário e importante, sendo traçadas intensas analogias entre os fatos e comparações sobre o que se passava na mente de todos que encontraram, na morte, a única saída para a libertação e para a paz.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
[MINHA RESENHA] Na Corda Bamba - Max Franco
Na Corda Bamba
Franco, Max
Decifra Editora, 2010
Na Corda Bamba é um livro que melhor se encaixa no gênero suspense, apesar de conter características de vários outros, principalmente dos documentários históricos, publicado, inicialmente, em 2007 pela Expressão Gráfica e Editora. A obra foi escrita pelo premiado autor cearense Max Franco e já é o quinto livro dele. Max é um autor regional com extremo potencial, comprovado, principalmente, após receber um dos prêmios mais importantes da cidade, o Prêmio Ideal Clube de Literatura, além de ter concorrido contra mais de 500 outros nomes e obter sucesso no evento, conquistando o Prêmio Eduardo Campos de melhor conto, por "Marca de Toda a Gente é Bondade".
O autor conquistou um espaço de destaque no cenário nacional de literatura e busca disseminar a arte da leitura entre os jovens através de projetos sociais e visitas a escolas, tudo com o foco no incentivo às letras.
Max Franco é formado em Letras pela Universidade Estadual do Ceará e em Turismo pelo atual IFCE. Atuou como guia de turismo, professor de português, italiano e literatura. Hoje, é consultor de turismo e orientador pedagógico em uma das maiores escolas do Estado.
Com 5 livros já escritos e publicados (Na Corda Bamba, No Fio da Navalha, O Confessor, Palavras Amargas e Palavras Amargas), o autor já anunciou que mais 2 livros estão sendo encaminhados e irão dar as caras em breve.
Franco, Max
Decifra Editora, 2010
Na Corda Bamba é um livro que melhor se encaixa no gênero suspense, apesar de conter características de vários outros, principalmente dos documentários históricos, publicado, inicialmente, em 2007 pela Expressão Gráfica e Editora. A obra foi escrita pelo premiado autor cearense Max Franco e já é o quinto livro dele. Max é um autor regional com extremo potencial, comprovado, principalmente, após receber um dos prêmios mais importantes da cidade, o Prêmio Ideal Clube de Literatura, além de ter concorrido contra mais de 500 outros nomes e obter sucesso no evento, conquistando o Prêmio Eduardo Campos de melhor conto, por "Marca de Toda a Gente é Bondade".
O autor conquistou um espaço de destaque no cenário nacional de literatura e busca disseminar a arte da leitura entre os jovens através de projetos sociais e visitas a escolas, tudo com o foco no incentivo às letras.
Max Franco é formado em Letras pela Universidade Estadual do Ceará e em Turismo pelo atual IFCE. Atuou como guia de turismo, professor de português, italiano e literatura. Hoje, é consultor de turismo e orientador pedagógico em uma das maiores escolas do Estado.
Com 5 livros já escritos e publicados (Na Corda Bamba, No Fio da Navalha, O Confessor, Palavras Amargas e Palavras Amargas), o autor já anunciou que mais 2 livros estão sendo encaminhados e irão dar as caras em breve.
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
[MINHA RESENHA] O Planeta dos Macacos - Pierre Boulle
Boulle, Pierre
Editora Pocket Ouro, 2008
O Planeta dos Macacos foi escrito e publicado em 1963 pelo escritor, aventureiro e desbravador francês, Pierre Boulle (um dos caras com a vida mais louca que já pude conhecer). A obra distópica foi publicada no Brasil neste mesmo ano pela editora Unibolso e, 45 anos depois, foi relançada em uma edição contemporânea pela renomada Pocket Ouro, responsável por trazer os clássicos de forma readaptadas. O livro logo seria adaptado para o cinema e se transformaria em um dos maiores lançamentos de ficção científica da história, sendo recontada e reinventada até os dias atuais, como recentemente sofreu nas mãos do diretor Rupert Wyatt, que transformou o universo dos símios em uma algo bastante dramático, forte e chocante, com um filme bastante aclamado (principalmente pela participação de quem, futuramente, se tornaria o líder dos macacos: César) e que tornou-se um sucesso de crítica, além de receber indicação para o Oscar de Melhores Efeitos Especiais. Atualmente em sua 11ª adaptação aos cinemas, a história de um planeta ao inverso, dominado por macacos, logo seria uma das ficções mais consagradas do cinema, perdendo, talvez, apenas para Alien e Star Wars, e promete ficar sempre na lembrança de todas as gerações.
Apesar das notáveis modificações sofridas por conta das inúmeras adaptações, a obra de Pierre Boulle ainda é considerada bem original e diferente, se destacando em meio a tantos clichês, histórias jovens e comuns, além de ser um clássico da literatura internacional.
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
*Desafio Literário* [MINHA RESENHA] Spartacus - Howard Fast
Vamos ficando velhos e o tempo parece que vai ficando mais curto durante os dias. Semaninhas meio complicadas essas últimas, mas tudo indica que as coisas já se resolveram bem e, finalmente, depois de um bom tempo, consegui me organizar para manter o blog atualizado como de início.
Enfim, concluí mais uma etapa do Desafio Literário 2014, que os acompanhantes do Café Macaca já devem conhecer e, desta vez, o assunto a ser abordado pelo livro será uma obra que foi adaptada para série televisiva.
Diante disso, nada mais justo do que resenhar sobre a obra de Howard Fast que deu origem à minha série favorita, Spartacus, que, infelizmente, teve seu fim. O seriado é fantástico e extremamente emocionante e, como se esperava, o livro só poderia se equiparar ou, até mesmo, ser melhor. Confira logo abaixo sobre a clássica história do escravo que lutou contra a opressão romana e conheça minha opinião sobre essa lenda histórica e enraizada até os dias atuais.
Spartacus
Fast, Howard
Editora Bestbolso, 2007
Spartacus é uma epopeia escrita em 1951 pelo roteirista e escritor americano, Howard Fast. O romance histórico foi publicado no Brasil somente 8 anos depois, pela antiga editora Bestseller, traduzido por Gil de Sá. O livro teve pouquíssima repercussão, principalmente no Brasil, já que foi ofuscado por sua adaptação cinematográfica dirigida por ninguém mais, ninguém menos, que Stanley Kubrick (Laranja Mecânica), além de receber duas adaptações televisivas: uma minissérie desconhecida, em 2004, e a ACLAMADÍSSIMA série americana da Starz, lançada em 2010 e composta por três temporadas e uma minissérie contando a origem da casa Batiatus e de um dos maiores aliados de Spartacus (inclusive no livro), o gladiador Gannicus.
Spartacus tornou-se uma das lendas mais nobres e veneradas da história, incentivando (não incitando) os movimentos contra as massas opressoras e dominadoras, de um modo pacífico ou não. Deste modo, a lenda permanece viva até os dias atuais. Talvez poucos conheçam o nome do escravo Spartacus, mas suas atitudes são repetidas ainda na atualidade e são, aos poucos, disseminadas em várias regiões que sofrem contra as crueldades, os métodos coloniais e a forte hierarquia imposta contra as minorias ou contra os mais necessitados.
Enfim, concluí mais uma etapa do Desafio Literário 2014, que os acompanhantes do Café Macaca já devem conhecer e, desta vez, o assunto a ser abordado pelo livro será uma obra que foi adaptada para série televisiva.
Diante disso, nada mais justo do que resenhar sobre a obra de Howard Fast que deu origem à minha série favorita, Spartacus, que, infelizmente, teve seu fim. O seriado é fantástico e extremamente emocionante e, como se esperava, o livro só poderia se equiparar ou, até mesmo, ser melhor. Confira logo abaixo sobre a clássica história do escravo que lutou contra a opressão romana e conheça minha opinião sobre essa lenda histórica e enraizada até os dias atuais.
Fast, Howard
Editora Bestbolso, 2007
Spartacus é uma epopeia escrita em 1951 pelo roteirista e escritor americano, Howard Fast. O romance histórico foi publicado no Brasil somente 8 anos depois, pela antiga editora Bestseller, traduzido por Gil de Sá. O livro teve pouquíssima repercussão, principalmente no Brasil, já que foi ofuscado por sua adaptação cinematográfica dirigida por ninguém mais, ninguém menos, que Stanley Kubrick (Laranja Mecânica), além de receber duas adaptações televisivas: uma minissérie desconhecida, em 2004, e a ACLAMADÍSSIMA série americana da Starz, lançada em 2010 e composta por três temporadas e uma minissérie contando a origem da casa Batiatus e de um dos maiores aliados de Spartacus (inclusive no livro), o gladiador Gannicus.
Spartacus tornou-se uma das lendas mais nobres e veneradas da história, incentivando (não incitando) os movimentos contra as massas opressoras e dominadoras, de um modo pacífico ou não. Deste modo, a lenda permanece viva até os dias atuais. Talvez poucos conheçam o nome do escravo Spartacus, mas suas atitudes são repetidas ainda na atualidade e são, aos poucos, disseminadas em várias regiões que sofrem contra as crueldades, os métodos coloniais e a forte hierarquia imposta contra as minorias ou contra os mais necessitados.
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
*Desafio Literário* [MINHA RESENHA] O Exorcista - William Peter Blatty
Mais uma etapa concluída do Desafio Literário deste ano de 2014 e, desta vez, trazendo para vocês a obra que inspirou um dos maiores e mais assustadores filmes de terror de todos os tempos: O Exorcista, de William Peter Blatty.
Para muitos que nem sequer sabiam da existência do livro, confira a resenha e conheça um pouco mais deste marco sombrio e macabro, desenvolvedor de uma das ideias para filmes de terror mais utilizadas atualmente, até mesmo, de um modo apelativo demais, a religiosidade e a Fé.
O Exorcista
Blatty, William Peter
Editora Gailivro, 2010
O Exorcista é um livro escrito pelo autor norte-americano, William Peter Blatty. Escrito, originalmente, em 1971, o livro só foi publicado no Brasil um ano depois, inicialmente, pela editora Nova Fronteira. A obra tornou-se, em seguida, uma das mais importantes e mais influentes da história, já que relatava com extrema veracidade um fato real, registrado no território de Maryland. O fato foi relatado por um padre, atualmente sem identificação, que afirmou ter exorcizado um garoto de 13 anos, em um processo que durou cerca de 6 semanas. O caso logo chamou a atenção da mídia internacional, que caiu em cima do fato e desenvolveu uma forte investigação acerca do evento. Ao final de tudo, a possessão e a existência do demônio tornou-se desacreditada e foi confirmado que não passou de um falso alerta, com outro padre, chamado Walter Halloran, que nenhum dos sintomas foi notificado e que não passou de uma hipótese sem fundamentos. A obra, no Brasil, foi responsável por um fato histórico. O Dicionário Aurélio, uma das maiores referências da atualidade em nosso país, foi possível graças aos lucros e fundos obtidos pela editora Nova Fronteira, após a publicação e venda de O Exorcista.
Posteriormente, em 1973, foi lançado o filme baseado na obra de William Peter Blatty, que logo se tornaria um dos maiores filmes de terror de todos os tempos. A história da jovem Regan logo tornou-se amplamente conhecida pelo mundo e o filme é base e referência para boa parte do horror contemporâneo. O filme de William Friedkin foi o primeiro e único filme de terror a ser indicado ao prêmio de Melhor Filme. Até hoje, nenhum outro do gênero atingiu este feito. Fora isso, ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado e de Melhor Som, além de 4 Globos de Ouro (Melhor Filme Dramático, Melhor Diretor, Melhor Roteiro e Melhor Atriz Coadjuvante).
Para muitos que nem sequer sabiam da existência do livro, confira a resenha e conheça um pouco mais deste marco sombrio e macabro, desenvolvedor de uma das ideias para filmes de terror mais utilizadas atualmente, até mesmo, de um modo apelativo demais, a religiosidade e a Fé.
Blatty, William Peter
Editora Gailivro, 2010
O Exorcista é um livro escrito pelo autor norte-americano, William Peter Blatty. Escrito, originalmente, em 1971, o livro só foi publicado no Brasil um ano depois, inicialmente, pela editora Nova Fronteira. A obra tornou-se, em seguida, uma das mais importantes e mais influentes da história, já que relatava com extrema veracidade um fato real, registrado no território de Maryland. O fato foi relatado por um padre, atualmente sem identificação, que afirmou ter exorcizado um garoto de 13 anos, em um processo que durou cerca de 6 semanas. O caso logo chamou a atenção da mídia internacional, que caiu em cima do fato e desenvolveu uma forte investigação acerca do evento. Ao final de tudo, a possessão e a existência do demônio tornou-se desacreditada e foi confirmado que não passou de um falso alerta, com outro padre, chamado Walter Halloran, que nenhum dos sintomas foi notificado e que não passou de uma hipótese sem fundamentos. A obra, no Brasil, foi responsável por um fato histórico. O Dicionário Aurélio, uma das maiores referências da atualidade em nosso país, foi possível graças aos lucros e fundos obtidos pela editora Nova Fronteira, após a publicação e venda de O Exorcista.
Posteriormente, em 1973, foi lançado o filme baseado na obra de William Peter Blatty, que logo se tornaria um dos maiores filmes de terror de todos os tempos. A história da jovem Regan logo tornou-se amplamente conhecida pelo mundo e o filme é base e referência para boa parte do horror contemporâneo. O filme de William Friedkin foi o primeiro e único filme de terror a ser indicado ao prêmio de Melhor Filme. Até hoje, nenhum outro do gênero atingiu este feito. Fora isso, ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado e de Melhor Som, além de 4 Globos de Ouro (Melhor Filme Dramático, Melhor Diretor, Melhor Roteiro e Melhor Atriz Coadjuvante).
sábado, 20 de setembro de 2014
[MINHA RESENHA] O Oceano no Fim do Caminho - Neil Gaiman
O Oceano no Fim do Caminho
Gaiman, Neil
Editora Intrínseca, 2013
O Oceano no Fim do Caminho foi tratado como um mega lançamento do premiadíssimo e internacionalmente conhecido criador de Sandman, o britânico Neil Gaiman, por se tratar de ser seu primeiro romance adulto desde 2005. O livro relata um drama fantástico, narrado pelo próprio protagonista (que não tem nome) 40 anos depois dos fatos mostrados na história principal. Foi lançado no Brasil em 2013 pela editora Intrínseca em uma edição com uma capa lindíssima, por sinal (foi um dos motivos para eu ter comprado) e, posteriormente, em 2014, pela editora Presença, em uma segunda edição, com uma redução no número de páginas.
O Oceano no Fim do Caminho é um livro com um alto nível de profundidade e reflexão, por isso foi indicado para maiores. A crítica do livro foi internacionalmente positiva, agradando, praticamente, a todos. Uma obra memorável que emocionará todos os públicos. A obra de Neil Gaiman conseguiu uma média de 81% de reconhecimento positivo agregando toda a opinião internacional.
Gaiman, Neil
Editora Intrínseca, 2013
O Oceano no Fim do Caminho foi tratado como um mega lançamento do premiadíssimo e internacionalmente conhecido criador de Sandman, o britânico Neil Gaiman, por se tratar de ser seu primeiro romance adulto desde 2005. O livro relata um drama fantástico, narrado pelo próprio protagonista (que não tem nome) 40 anos depois dos fatos mostrados na história principal. Foi lançado no Brasil em 2013 pela editora Intrínseca em uma edição com uma capa lindíssima, por sinal (foi um dos motivos para eu ter comprado) e, posteriormente, em 2014, pela editora Presença, em uma segunda edição, com uma redução no número de páginas.
O Oceano no Fim do Caminho é um livro com um alto nível de profundidade e reflexão, por isso foi indicado para maiores. A crítica do livro foi internacionalmente positiva, agradando, praticamente, a todos. Uma obra memorável que emocionará todos os públicos. A obra de Neil Gaiman conseguiu uma média de 81% de reconhecimento positivo agregando toda a opinião internacional.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
[MINHA RESENHA] Iluminadas - Lauren Beukes
Iluminadas
Beukes, Lauren
Editora Intrínseca, 2014
Iluminadas é um livro do gênero mistério/suspense, escrito pela sull-africana Lauren Beukes, publicado em 2014, no Brasil, pela editora Intrínseca. No estrangeiro, a obra foi publicada em 2013 tanto pela HarperCollins quanto pela Mulholland Books. Posteriormente, após duras guerras contra outras editoras, a HarperCollins adquiriu os direitos internacionais de Iluminadas. Sobre o contexto, autora decidiu "americanizar" a história, fugindo dos ambientes africanos, ainda mais pelo motivo de, segundo Beukes, a aventura de um viajante no tempo na África seria, basicamente, uma história sobre o Apartheid.
O livro foi bem nos reviews mundiais e tornou-se bastante defendido pela crítica, principalmente no que diz respeito à originalidade da obra, às novidades que trouxe e à inserção de uma personalidade criminosa única: o icônico serial-killer, Harper Curtis. Ao que tudo indica, uma série televisiva já foi anunciada pela MRC, sem data prevista.
Iluminadas foi vencedor de 4 prêmios literários, incluindo, em 2013, o de thriller do ano.
Beukes, Lauren
Editora Intrínseca, 2014
Iluminadas é um livro do gênero mistério/suspense, escrito pela sull-africana Lauren Beukes, publicado em 2014, no Brasil, pela editora Intrínseca. No estrangeiro, a obra foi publicada em 2013 tanto pela HarperCollins quanto pela Mulholland Books. Posteriormente, após duras guerras contra outras editoras, a HarperCollins adquiriu os direitos internacionais de Iluminadas. Sobre o contexto, autora decidiu "americanizar" a história, fugindo dos ambientes africanos, ainda mais pelo motivo de, segundo Beukes, a aventura de um viajante no tempo na África seria, basicamente, uma história sobre o Apartheid.
O livro foi bem nos reviews mundiais e tornou-se bastante defendido pela crítica, principalmente no que diz respeito à originalidade da obra, às novidades que trouxe e à inserção de uma personalidade criminosa única: o icônico serial-killer, Harper Curtis. Ao que tudo indica, uma série televisiva já foi anunciada pela MRC, sem data prevista.
Iluminadas foi vencedor de 4 prêmios literários, incluindo, em 2013, o de thriller do ano.
[MINHA RESENHA] Dança Com Lobos - Michael Blake
Dança Com Lobos
Blake, Michael
Editora Rocco, 1988
Dança Com Lobos é um livro do gênero dramático, escrito pelo americano Michael Blake em 1988 e publicado no mesmo ano, pela editora Rocco, aqui no Brasil. Inicialmente, o livro já foi escrito como uma fonte para uma possível adaptação para o cinema, dando a Michael Blake, posteriormente, o título de roteirista para o filme homônimo que seria bastante aclamado no mesmo ano, em 1991, ganhando surpreendentes 7 de 12 indicações para o Oscar (melhor filme, melhor diretor, melhor fotografia, melhor montagem, melhor trilha sonora, melhores efeitos sonoros e melhor roteiro adaptado), além de 3 de 7 indicações ao Globo de Ouro (melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro). Dança Com Lobos ganhou imensa repercussão logo antes de ser adaptado aos cinemas, por conta de sua sensibilidade incrivelmente transparente e de seu forte caráter social e dramático. Infelizmente, houveram várias diferenças entre o livro e o filme vencedor do Oscar e, por conta disso, o livro meio que ficou para trás e o mérito acabou sendo entregue aos relacionados com a adaptação cinematográfica. Uma pena que poucos se ligaram do que perderam ao não ler esse livro maravilhoso.
Blake, Michael
Editora Rocco, 1988
Dança Com Lobos é um livro do gênero dramático, escrito pelo americano Michael Blake em 1988 e publicado no mesmo ano, pela editora Rocco, aqui no Brasil. Inicialmente, o livro já foi escrito como uma fonte para uma possível adaptação para o cinema, dando a Michael Blake, posteriormente, o título de roteirista para o filme homônimo que seria bastante aclamado no mesmo ano, em 1991, ganhando surpreendentes 7 de 12 indicações para o Oscar (melhor filme, melhor diretor, melhor fotografia, melhor montagem, melhor trilha sonora, melhores efeitos sonoros e melhor roteiro adaptado), além de 3 de 7 indicações ao Globo de Ouro (melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro). Dança Com Lobos ganhou imensa repercussão logo antes de ser adaptado aos cinemas, por conta de sua sensibilidade incrivelmente transparente e de seu forte caráter social e dramático. Infelizmente, houveram várias diferenças entre o livro e o filme vencedor do Oscar e, por conta disso, o livro meio que ficou para trás e o mérito acabou sendo entregue aos relacionados com a adaptação cinematográfica. Uma pena que poucos se ligaram do que perderam ao não ler esse livro maravilhoso.
sábado, 13 de setembro de 2014
[MINHA RESENHA] Roverandom - J.R.R.Tolkien
Roverandom
Tolkien, J.R.R
Editora Martins Fontes, 2002
Roverandom é um livro de aventura/fantasia, destinado ao grupo infantil ao infanto-juvenil, escrito originalmente por John Tolkien, criador da Terra Média, em 1925. Foi lançado em 2002 pela mesma editora da saga Senhor dos Anéis aqui no Brasil, a Martins Fontes e, posteriormente, ganhou uma segunda edição da mesma, sendo que com um acabamento bem mais bonito que em sua primeira edição. Por ser uma história simples e infantil, escrita pelo autor para seu filho, é feita para todos as faixas etárias e, principalmente, para quem tem um vínculo mais forte com as obras de Tolkien. Apesar de não ser passada em ambientes da Terra Média, várias características dela aparecem constantemente na obra, tais como a magia, seres fantásticos e um brevíssimo comentário sobre a existência de elfos, o que, para muitos, só acrescentaria ao contexto maior de obras do autor. Roverandom deveria ter sido publicado em 1936, mas apenas foi 60 anos depois. Basicamente, de um modo muito simples e curto, trata da história de um cãozinho chamado Rover e de suas desventuras. Tolkien escreveu para seu filho, Michael, logo após o garoto sofrer a perda de um dos seus brinquedos favoritos, um pequeno cachorro. A obra contém fortes alusões ao livro Mestre Gil de Ham.
Tolkien, J.R.R
Editora Martins Fontes, 2002
Roverandom é um livro de aventura/fantasia, destinado ao grupo infantil ao infanto-juvenil, escrito originalmente por John Tolkien, criador da Terra Média, em 1925. Foi lançado em 2002 pela mesma editora da saga Senhor dos Anéis aqui no Brasil, a Martins Fontes e, posteriormente, ganhou uma segunda edição da mesma, sendo que com um acabamento bem mais bonito que em sua primeira edição. Por ser uma história simples e infantil, escrita pelo autor para seu filho, é feita para todos as faixas etárias e, principalmente, para quem tem um vínculo mais forte com as obras de Tolkien. Apesar de não ser passada em ambientes da Terra Média, várias características dela aparecem constantemente na obra, tais como a magia, seres fantásticos e um brevíssimo comentário sobre a existência de elfos, o que, para muitos, só acrescentaria ao contexto maior de obras do autor. Roverandom deveria ter sido publicado em 1936, mas apenas foi 60 anos depois. Basicamente, de um modo muito simples e curto, trata da história de um cãozinho chamado Rover e de suas desventuras. Tolkien escreveu para seu filho, Michael, logo após o garoto sofrer a perda de um dos seus brinquedos favoritos, um pequeno cachorro. A obra contém fortes alusões ao livro Mestre Gil de Ham.
sábado, 6 de setembro de 2014
[MINHA RESENHA] The Walking Dead: A Queda do Governador (Parte 1) - Robert Kirkman & Jay Bonansinga
The Walking Dead: A Queda do Governador (Parte 1)
Kirkman, Robert & Bonansinga, Jay
Editora Galera Record, 2014
Dando continuação direta à A Ascensão do Governador e O Caminho Para Woodbury, a Editora Record, no começo de 2014, lançou A Queda do Governador, que originalmente era para ser em apenas um volume, mas foi dividido em duas partes. Escrito pelo pelo mesmo produtor da série e dos quadrinhos, Robert Kirkman, além de Jay Bonansinga, que deu todo o suporte necessário para a publicação destas obras, a saga de The Walking Dead logo tornou-se um sucesso de críticas com o lançamento de seu primeiro livro, que teve repercussão bastante positiva no mercado. Com isso, o gosto pela série foi criado, mas os fãs acabaram desapontados após o segundo livro, O Caminho Para Woodbury, que já não tem uma história tão firme, pesada e envolvente como A Ascensão, além de ter tirado o foco do personagem principal da saga, o Governador, trazendo personagens sem carisma e sem grandes contribuições para a narrativa, tornando-a forçada e meio que enchendo linguiça. Fora isso, o segundo livro trouxe um clima bem diferente do primeiro, fugindo do drama vivenciado pelo covarde Brian Blake, principalmente no modo como ele enfrentava a situação apocalíptica, e se dirigindo para a reflexão introspectiva dos novos personagens, trazendo questionamentos sem relação à situação na qual o mundo se encontrava e mascarando o plano de fundo principal.
Uma grande expectativa foi criada acerca da sequência de Caminho Para Woodbury, principalmente porque os fãs acreditavam piamente que suas críticas seriam escutadas e fariam com que Robert e Jay corrigissem os erros passados. Foi aí que eles decidiram apelar e trazer Michonne para a história.
Kirkman, Robert & Bonansinga, Jay
Editora Galera Record, 2014
Dando continuação direta à A Ascensão do Governador e O Caminho Para Woodbury, a Editora Record, no começo de 2014, lançou A Queda do Governador, que originalmente era para ser em apenas um volume, mas foi dividido em duas partes. Escrito pelo pelo mesmo produtor da série e dos quadrinhos, Robert Kirkman, além de Jay Bonansinga, que deu todo o suporte necessário para a publicação destas obras, a saga de The Walking Dead logo tornou-se um sucesso de críticas com o lançamento de seu primeiro livro, que teve repercussão bastante positiva no mercado. Com isso, o gosto pela série foi criado, mas os fãs acabaram desapontados após o segundo livro, O Caminho Para Woodbury, que já não tem uma história tão firme, pesada e envolvente como A Ascensão, além de ter tirado o foco do personagem principal da saga, o Governador, trazendo personagens sem carisma e sem grandes contribuições para a narrativa, tornando-a forçada e meio que enchendo linguiça. Fora isso, o segundo livro trouxe um clima bem diferente do primeiro, fugindo do drama vivenciado pelo covarde Brian Blake, principalmente no modo como ele enfrentava a situação apocalíptica, e se dirigindo para a reflexão introspectiva dos novos personagens, trazendo questionamentos sem relação à situação na qual o mundo se encontrava e mascarando o plano de fundo principal.
Uma grande expectativa foi criada acerca da sequência de Caminho Para Woodbury, principalmente porque os fãs acreditavam piamente que suas críticas seriam escutadas e fariam com que Robert e Jay corrigissem os erros passados. Foi aí que eles decidiram apelar e trazer Michonne para a história.
domingo, 31 de agosto de 2014
[MINHA RESENHA] Se Eu Ficar - Gayle Forman
Se Eu Ficar
Forman, Gayle
Editora Novo Conceito, 2014
Se Eu Ficar é um romance dramático escrito pela norte-americana Gayle Forman, lançado em 2009 pela editora Rocco e relançado, em 2014, pela Nova Objetiva, já voltado para o filme que estreia nos cinemas em Setembro/2014, tanto por conta de sua capa, quanto por conta de seus extras, destacando uma entrevista com Chloe Moretz, que interpretará Mia Hall no filme homônimo. Seguindo as tendências da literatura contemporânea, Gayle Forman escreveu algo jovem, mais voltado para as pessoas sensíveis e com elementos do cotidiano adolescente, como os relacionamentos familiares, amorosos e de amizade, além de suas dificuldades na manutenção. Com uma linguagem bastante simples e direta, Forman acabou por atingir seu objetivo, trazendo um livro, se não tão envolvente, mas extremamente emocionante e agradável, com uma profundidade primorosa, e com uma capacidade para atingir diversos níveis sociais, além de transparecer situações reais e comuns a vários dos leitores. Se Eu Ficar vai além de uma história de amor, desenvolvendo-se em uma história bastante humana e moral, que bate diretamente nos conceitos filosóficos e na mentalidade de muitos que convivem diariamente com pessoas importantes e essenciais em suas vidas.
Mia Hall é uma garota de 17 anos (clichê??), com uma vida social bem intensa e uma família extremamente presente e afetuosa, sem grandes problemas na vida e com um dia-a-dia muito simples. Estudante, via na música o seu maior sonho, o de se tornar uma grande artista, e acabou se tornando uma garota diferenciada, pois não seguiu o mesmo caminho que sua família seguia por gerações, o caminho do rock e da música pop, preferindo a música clássica e desenvolvendo suas habilidades com o violoncelo.
Através da música, Mia conheceu seu namorado, Adam Wilde, cantor de uma banda de rock em ascensão e, com ele, vive um forte e puro amor, que será essencial e de extrema importância para a vida da garota, já que sua vida será assolada por uma tragédia que mudará Mia e seus conceitos para sempre.
Foi durante um passeio de família, em uma situação totalmente inocente, que Mia presenciou um trágico acidente que levaria seus familiares ao falecimento e que a colocaria num coma profundo. Por sorte da garota, se podemos dizer assim mesmo, sua vida não foi totalmente levada, já que viu seu corpo sendo levado ao hospital e sua alma acabou ficando presa na Terra, num estado de transição entre a vida e a morte.
Nessa situação, o espírito de Mia acaba acompanhando seu corpo ao hospital e, já na sala de repouso, recebe a visita de seus familiares e parentes e amigos mais próximos. Com isso e sem a possibilidade de responder ou de tocar qualquer pessoa, Mia ouve, de cada um, os lamentos, arrependimentos e histórias que têm pra contar, fazendo a garota perceber o quanto sua falta está sendo sentida por todos.
Assim, Mia começa a se questionar sobre sua vida e suas escolhas e descobre que a permanência na Terra ou a ida para o outro mundo só depende de si mesmo. Será que ela aguentaria continuar vivendo, sabendo que nunca mais poderá ter qualquer tipo de contato com seus pais e com seu irmãozinho? Ou será que ela deveria aceitar de vez a morte e ir para o outro mundo, deixando todas as pessoas que ama na Terra e indo passar a eternidade ao lado dos pais? Se Mia vai ficar ou se Mia vai, só ela mesma pode decidir.
Durante a história, que basicamente ocorre num período de poucas horas, Mia se lembra de seu passado e constantes flashbacks ocupam seus pensamentos. Lembra de como foi a infância e tudo que seus pais fizeram pelo bem dela, lembra de seu irmão mais novo e o quanto ele iria fazer falta, lembra de seu namorado e de seus romances, de seus amigos e de todas suas aventuras...
Todo esse cenário de recordações é construído e vai ser decisivo para a resposta final de Mia. E esses momentos respondem por praticamente toda a emoção que existe no livro, já que a história em si não é tão forte e nem tão envolvente. Posso destacar as memórias de seus avós, que trazem lições muito bonitas e construtivas, principalmente na construção do caráter de Mia. Seu amor por Adam também merece um pouco de reconhecimento, já que é um amor puro e inocente, mas capaz de enfrentar todas as dificuldades, inclusive as diferenças entre os dois.
Se Eu Ficar é um livro maravilhoso, com um final que me deixou de boca aberta, tanto por conta do ritmo que existe nas últimas páginas, quanto pelo final em si, que me pegou de surpresa. É uma obra muito agradável e excelente alternativa para romances jovens da atualidade, talvez até melhor do que muitos considerados mais populares.
Cheio de lições, principalmente no que diz respeito à família e no modo como os pais podem mudar pelo bem de seus filhos e até onde eles podem ir para lhes dar felicidade e amor, é um ótimo título disponível atualmente no mercado e o classifico como recomendadíssimo. E olha que não curto muito esse gênero literário.
Ao meu ver, Se Eu Ficar não tinha necessidade de uma continuação, pois tem um final bem direto e aberto, que continuaria na mente do leitor. Sem contar que é um ótimo termino para um livro, então sempre tenho medo de que suas continuações possam estragar o encanto dos livros de origem. Mas vamos ver como estará o segundo.
O livro de Gayle Forman funciona basicamente como um roteiro de cinema, o que já nos traz boas perspectivas para o filme que irá estrear nesta sexta-feira, nos cinemas nacionais. Se Eu Ficar será dirigido por R.J.Cutler e trará em seu cast a queridinha de Kick-Ass e Carrie - A Estranha, Chloe Moretz. Veja o trailer abaixo.
Forman, Gayle
Editora Novo Conceito, 2014
Se Eu Ficar é um romance dramático escrito pela norte-americana Gayle Forman, lançado em 2009 pela editora Rocco e relançado, em 2014, pela Nova Objetiva, já voltado para o filme que estreia nos cinemas em Setembro/2014, tanto por conta de sua capa, quanto por conta de seus extras, destacando uma entrevista com Chloe Moretz, que interpretará Mia Hall no filme homônimo. Seguindo as tendências da literatura contemporânea, Gayle Forman escreveu algo jovem, mais voltado para as pessoas sensíveis e com elementos do cotidiano adolescente, como os relacionamentos familiares, amorosos e de amizade, além de suas dificuldades na manutenção. Com uma linguagem bastante simples e direta, Forman acabou por atingir seu objetivo, trazendo um livro, se não tão envolvente, mas extremamente emocionante e agradável, com uma profundidade primorosa, e com uma capacidade para atingir diversos níveis sociais, além de transparecer situações reais e comuns a vários dos leitores. Se Eu Ficar vai além de uma história de amor, desenvolvendo-se em uma história bastante humana e moral, que bate diretamente nos conceitos filosóficos e na mentalidade de muitos que convivem diariamente com pessoas importantes e essenciais em suas vidas.
Mia Hall é uma garota de 17 anos (clichê??), com uma vida social bem intensa e uma família extremamente presente e afetuosa, sem grandes problemas na vida e com um dia-a-dia muito simples. Estudante, via na música o seu maior sonho, o de se tornar uma grande artista, e acabou se tornando uma garota diferenciada, pois não seguiu o mesmo caminho que sua família seguia por gerações, o caminho do rock e da música pop, preferindo a música clássica e desenvolvendo suas habilidades com o violoncelo.
Através da música, Mia conheceu seu namorado, Adam Wilde, cantor de uma banda de rock em ascensão e, com ele, vive um forte e puro amor, que será essencial e de extrema importância para a vida da garota, já que sua vida será assolada por uma tragédia que mudará Mia e seus conceitos para sempre.
Foi durante um passeio de família, em uma situação totalmente inocente, que Mia presenciou um trágico acidente que levaria seus familiares ao falecimento e que a colocaria num coma profundo. Por sorte da garota, se podemos dizer assim mesmo, sua vida não foi totalmente levada, já que viu seu corpo sendo levado ao hospital e sua alma acabou ficando presa na Terra, num estado de transição entre a vida e a morte.
Nessa situação, o espírito de Mia acaba acompanhando seu corpo ao hospital e, já na sala de repouso, recebe a visita de seus familiares e parentes e amigos mais próximos. Com isso e sem a possibilidade de responder ou de tocar qualquer pessoa, Mia ouve, de cada um, os lamentos, arrependimentos e histórias que têm pra contar, fazendo a garota perceber o quanto sua falta está sendo sentida por todos.
Assim, Mia começa a se questionar sobre sua vida e suas escolhas e descobre que a permanência na Terra ou a ida para o outro mundo só depende de si mesmo. Será que ela aguentaria continuar vivendo, sabendo que nunca mais poderá ter qualquer tipo de contato com seus pais e com seu irmãozinho? Ou será que ela deveria aceitar de vez a morte e ir para o outro mundo, deixando todas as pessoas que ama na Terra e indo passar a eternidade ao lado dos pais? Se Mia vai ficar ou se Mia vai, só ela mesma pode decidir.
Durante a história, que basicamente ocorre num período de poucas horas, Mia se lembra de seu passado e constantes flashbacks ocupam seus pensamentos. Lembra de como foi a infância e tudo que seus pais fizeram pelo bem dela, lembra de seu irmão mais novo e o quanto ele iria fazer falta, lembra de seu namorado e de seus romances, de seus amigos e de todas suas aventuras...
Todo esse cenário de recordações é construído e vai ser decisivo para a resposta final de Mia. E esses momentos respondem por praticamente toda a emoção que existe no livro, já que a história em si não é tão forte e nem tão envolvente. Posso destacar as memórias de seus avós, que trazem lições muito bonitas e construtivas, principalmente na construção do caráter de Mia. Seu amor por Adam também merece um pouco de reconhecimento, já que é um amor puro e inocente, mas capaz de enfrentar todas as dificuldades, inclusive as diferenças entre os dois.
Se Eu Ficar é um livro maravilhoso, com um final que me deixou de boca aberta, tanto por conta do ritmo que existe nas últimas páginas, quanto pelo final em si, que me pegou de surpresa. É uma obra muito agradável e excelente alternativa para romances jovens da atualidade, talvez até melhor do que muitos considerados mais populares.
Cheio de lições, principalmente no que diz respeito à família e no modo como os pais podem mudar pelo bem de seus filhos e até onde eles podem ir para lhes dar felicidade e amor, é um ótimo título disponível atualmente no mercado e o classifico como recomendadíssimo. E olha que não curto muito esse gênero literário.
Ao meu ver, Se Eu Ficar não tinha necessidade de uma continuação, pois tem um final bem direto e aberto, que continuaria na mente do leitor. Sem contar que é um ótimo termino para um livro, então sempre tenho medo de que suas continuações possam estragar o encanto dos livros de origem. Mas vamos ver como estará o segundo.
O livro de Gayle Forman funciona basicamente como um roteiro de cinema, o que já nos traz boas perspectivas para o filme que irá estrear nesta sexta-feira, nos cinemas nacionais. Se Eu Ficar será dirigido por R.J.Cutler e trará em seu cast a queridinha de Kick-Ass e Carrie - A Estranha, Chloe Moretz. Veja o trailer abaixo.
[MINHA RESENHA] The Walking Dead: O Caminho Para Woodbury - Robert Kirkman & Jay Bonansinga
The Walking Dead: O Caminho Para Woodbury
Kirkman, Robert & Bonansinga, Jay
Editora Galera Record, 2013
The Walking Dead: O Caminho Para Woodbury é a continuação do primeiro livro da saga, A Ascensão do Governador. Foi lançado em 2013 pela editora Record e escrita pelo produtor da série televisiva e homônima, Robert Kirkman, juntamente a Jay Bonansinga. Apesar de ser uma sequência de A Ascensão no que diz respeito à ordem de leitura, não é uma sequência espiritual, pois traz uma nova história, com novos personagens e em situações distintas, mantendo apenas o contexto ambiente, ou seja, o apocalipse zumbi e, apenas mais na frente, apresentando as consequências socio-culturais da criação de Woodbury para o país e como ela afetou a mente e a personalidade do personagem principal da obra antecessora, Brian Blake, popularmente conhecido como O Governador.
Após o enorme sucesso do primeiro livro, que serviu como um excelente complemento à série, foi anunciada a saga que teria continuidade em O Caminho Para Woodbury. Infelizmente, sua narrativa acabou pecando, não fluindo tão bem quanto no anterior, além de trazer personagens sem carisma e com fracas personalidades, servindo apenas como um molho para completar a história de fundo. Muitos momentos são entediantes e até desnecessários, desmotivando um pouco a leitura. Como opinião própria, O Governador acaba sendo a salvação do livro e o que existe de encantador na história são exatamente os momentos em que Brian Blake (para quem leu A Ascensão do Governador) aparece. Enfim, não é de todo ruim, mas deixemos a crítica de lado e vamos falar sobre o enredo.
Kirkman, Robert & Bonansinga, Jay
Editora Galera Record, 2013
The Walking Dead: O Caminho Para Woodbury é a continuação do primeiro livro da saga, A Ascensão do Governador. Foi lançado em 2013 pela editora Record e escrita pelo produtor da série televisiva e homônima, Robert Kirkman, juntamente a Jay Bonansinga. Apesar de ser uma sequência de A Ascensão no que diz respeito à ordem de leitura, não é uma sequência espiritual, pois traz uma nova história, com novos personagens e em situações distintas, mantendo apenas o contexto ambiente, ou seja, o apocalipse zumbi e, apenas mais na frente, apresentando as consequências socio-culturais da criação de Woodbury para o país e como ela afetou a mente e a personalidade do personagem principal da obra antecessora, Brian Blake, popularmente conhecido como O Governador.
Após o enorme sucesso do primeiro livro, que serviu como um excelente complemento à série, foi anunciada a saga que teria continuidade em O Caminho Para Woodbury. Infelizmente, sua narrativa acabou pecando, não fluindo tão bem quanto no anterior, além de trazer personagens sem carisma e com fracas personalidades, servindo apenas como um molho para completar a história de fundo. Muitos momentos são entediantes e até desnecessários, desmotivando um pouco a leitura. Como opinião própria, O Governador acaba sendo a salvação do livro e o que existe de encantador na história são exatamente os momentos em que Brian Blake (para quem leu A Ascensão do Governador) aparece. Enfim, não é de todo ruim, mas deixemos a crítica de lado e vamos falar sobre o enredo.
terça-feira, 26 de agosto de 2014
*Desafio Literário* [MINHA RESENHA] Fahrenheit 451 - Ray Bradbury
Voltando às metas do Desafio Literário ao qual o Café Macaca se comprometeu, juntamente a outros blogs literários, o livro que será apresentado hoje será o romance distópico, Fahrenheit 451, escrito por Ray Bradbury. Fahreinheit 451 é um livro realmente fora de série e com uma forte crítica às posturas alienistas, podendo ser objeto de análise tanto para leitores sem preferências, quanto para estudiosos que buscam um concreto tema social como base para seus ensaios e pesquisas.
Logo abaixo, será feita a análise completa da obra, enfatizando seus principais pontos e traçando uma resenha sobre o enredo do livro. Espero que gostem e que deem uma oportunidade a esta distopia.
Fahrenheit 451
Bradbury, Ray
Editora Globo Livros, 2014
Fahrenheit 451 é um aclamado romance distópico de ficção científica, escrito por um dos mestres da literatura internacional do século XX, o norte-americano Ray Bradbury. A obra foi escrita durante o período da Guerra Fria e esboça uma forte crítica a alienação e a disfunção que era vivenciada pela sociedade norte-americana, com o foco na censura que foi imprimida durante anos pelas civilizações e pela proibição do desenvolvimento intelectual, o que, teoricamente, era responsável pelas revoluções e pelos questionamentos sobre o correto andamento e avanço das sociedades modernas.
Apesar de seu caráter expositivo da censura e proibição dos meios intelectuais, Bradbury fez questão de explicitar que a crítica de seu livro não trata da essência da censura, mas sim de como a televisão e os meios de comunicação podem destruir, aos poucos, o interesse pela literatura e, consequentemente, o desenvolvimento de mentes abertas e críticas.
O contexto e os temas apresentados em Fahrenheit foram alvos de referências de obras que se tornariam marcos na literatura e, posteriormente, um dos livros mais influentes da história, como 1984, de George Orwell, Admirável Mundo Novo, de Huxley e Cloud Atlas de David Mitchell, todos ligados entre si por um núcleo social intenso e pela aproximação dos conflitos entre minorias e maiorias.
Logo abaixo, será feita a análise completa da obra, enfatizando seus principais pontos e traçando uma resenha sobre o enredo do livro. Espero que gostem e que deem uma oportunidade a esta distopia.
Bradbury, Ray
Editora Globo Livros, 2014
Fahrenheit 451 é um aclamado romance distópico de ficção científica, escrito por um dos mestres da literatura internacional do século XX, o norte-americano Ray Bradbury. A obra foi escrita durante o período da Guerra Fria e esboça uma forte crítica a alienação e a disfunção que era vivenciada pela sociedade norte-americana, com o foco na censura que foi imprimida durante anos pelas civilizações e pela proibição do desenvolvimento intelectual, o que, teoricamente, era responsável pelas revoluções e pelos questionamentos sobre o correto andamento e avanço das sociedades modernas.
Apesar de seu caráter expositivo da censura e proibição dos meios intelectuais, Bradbury fez questão de explicitar que a crítica de seu livro não trata da essência da censura, mas sim de como a televisão e os meios de comunicação podem destruir, aos poucos, o interesse pela literatura e, consequentemente, o desenvolvimento de mentes abertas e críticas.
O contexto e os temas apresentados em Fahrenheit foram alvos de referências de obras que se tornariam marcos na literatura e, posteriormente, um dos livros mais influentes da história, como 1984, de George Orwell, Admirável Mundo Novo, de Huxley e Cloud Atlas de David Mitchell, todos ligados entre si por um núcleo social intenso e pela aproximação dos conflitos entre minorias e maiorias.
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
*Desafio Literário* [MINHA RESENHA] The Walking Dead: A Ascensão do Governador - Robert Kirkman & Jay Bonansinga
Dia 17 de Julho de 2014, fiz um post sobre um Desafio Literário que estou participando, juntamente a outros blogs literários e iniciado pela galera do Apenas Uma Leitura e do Keep Calm and Carry On. Então, finalmente pude terminar a minha resenha, já desculpando pelo tempo que estou sem resenhar, mas acredito que serei desculpado por todos, já que ocupei todas minhas sagradas horas assistindo Game of Thrones e acabei viciando. Enfim, aí está o primeiro livro do Desafio ;)
A Ascensão do Governador é um livro do gênero terror/drama, que complementa PERFEITAMENTE a série televisiva norte-americana, The Walking Dead. A obra foi lançada em 2012 no Brasil e distribuída pela editora Record, além de ser escrita pelo talentoso escritor de histórias em quadrinhos, Robert Kirkman (produtor da série homônima), em parceria com Jay Bonansinga.
O livro trata, com excelência, da trajetória de um dos personagens mais queridos (ou odiados) de todos os tempos, o vilão conhecido por seu nome de guerra, O Governador.
Nele, é apresentado todo o drama e a sobrevivência vivenciados por Brian Blake, seu irmão, Philip Blake, sua sobrinha, Penny, e dois amigos, após a chegada do fim dos dias e o mundo se tornar o lar dos mortos.Com uma narrativa fantástica, tensa e dramática, conhecemos todos os fatos chocantes que deram origem ao "vilão" e governador de Woodbury.
Kirkman, Robert & Bonansinga, Jay
Editora Galera Record, 2012
Editora Galera Record, 2012
A Ascensão do Governador é um livro do gênero terror/drama, que complementa PERFEITAMENTE a série televisiva norte-americana, The Walking Dead. A obra foi lançada em 2012 no Brasil e distribuída pela editora Record, além de ser escrita pelo talentoso escritor de histórias em quadrinhos, Robert Kirkman (produtor da série homônima), em parceria com Jay Bonansinga.
O livro trata, com excelência, da trajetória de um dos personagens mais queridos (ou odiados) de todos os tempos, o vilão conhecido por seu nome de guerra, O Governador.
Nele, é apresentado todo o drama e a sobrevivência vivenciados por Brian Blake, seu irmão, Philip Blake, sua sobrinha, Penny, e dois amigos, após a chegada do fim dos dias e o mundo se tornar o lar dos mortos.Com uma narrativa fantástica, tensa e dramática, conhecemos todos os fatos chocantes que deram origem ao "vilão" e governador de Woodbury.
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
[MINHA RESENHA] A Insustentável Leveza do Ser - Milan Kundera
A Insustentável Leveza do Ser
Kundera, Milan
Editora Leya, 2011
A Insustentável Leveza do Ser é um ensaio publicado em 1984, pelo tcheco Milan Kundera, lançado no Brasil em 1985, pela editora Nova Fronteira e reeditado, em 2011, pela editora Leya. O livro é um clássico da época, com uma história contextualizada no período da invasão russa a Tchecoslováquia e pelos conflitos políticos e sociais que existiram durante os anos. Dentro deste contexto, é retratada uma visão filosófica e extremamente questionadora acerca do amor, da paixão, das escolhas e de questionamentos que, com o tempo, se tornaram a base existencial e ideal de grande parte dos relacionamentos. Milan busca referências sobre a leveza e sobre o peso, o que nos prende e o que é capaz de nos fazer valorizar algo que temos em nossas vidas. Com citações de Nietszche, Parmênides, Beethoven, dentre outros ícones da época, que foram geradores de ideias e de reflexões relativas a condição humana, é criado uma enorme introspecção e é o que torna o livro mais real do que uma ficção, pois acaba se baseado em análises e pensamentos que, outrora, regeram as regras e leis humanas.
Kundera, Milan
Editora Leya, 2011
A Insustentável Leveza do Ser é um ensaio publicado em 1984, pelo tcheco Milan Kundera, lançado no Brasil em 1985, pela editora Nova Fronteira e reeditado, em 2011, pela editora Leya. O livro é um clássico da época, com uma história contextualizada no período da invasão russa a Tchecoslováquia e pelos conflitos políticos e sociais que existiram durante os anos. Dentro deste contexto, é retratada uma visão filosófica e extremamente questionadora acerca do amor, da paixão, das escolhas e de questionamentos que, com o tempo, se tornaram a base existencial e ideal de grande parte dos relacionamentos. Milan busca referências sobre a leveza e sobre o peso, o que nos prende e o que é capaz de nos fazer valorizar algo que temos em nossas vidas. Com citações de Nietszche, Parmênides, Beethoven, dentre outros ícones da época, que foram geradores de ideias e de reflexões relativas a condição humana, é criado uma enorme introspecção e é o que torna o livro mais real do que uma ficção, pois acaba se baseado em análises e pensamentos que, outrora, regeram as regras e leis humanas.
terça-feira, 5 de agosto de 2014
[MINHA RESENHA] Sob a Redoma - Stephen King
Sob a Redoma
King, Stephen
Editora Suma de Letras, 2012
Sob a Redoma é um livro bastante complexo em questão de gênero literário. Posso dizer que é um livro com a primeira metade encaixada no suspense e mistério, e a segunda parte classificada com ficção científica. O livro tem uma história curiosa, pois começou a ser escrito pelo Mestre do Terror em meados da década de 70 e de 80, e ele acabou desistindo da produção, pois se perdeu nas ideias. No século XXI, Stephen voltou a escrevê-lo, contando com a ajuda de um grande amigo seu, que pesquisou e deu, praticamente, toda a base científica usada pelo autor no livro. O romance foi publicado no Brasil em 2012, e já foram editadas duas edições para a obra (uma com a capa original, e outra com a capa da adaptação para série televisiva). O livro é caprichado, bem detalhado, segue todos os padrões do estilo Stephen King, com intertextualidades, muita violência, diálogos fortes e profundos e muitas, mas muitas, surpresas.
King, Stephen
Editora Suma de Letras, 2012
Sob a Redoma é um livro bastante complexo em questão de gênero literário. Posso dizer que é um livro com a primeira metade encaixada no suspense e mistério, e a segunda parte classificada com ficção científica. O livro tem uma história curiosa, pois começou a ser escrito pelo Mestre do Terror em meados da década de 70 e de 80, e ele acabou desistindo da produção, pois se perdeu nas ideias. No século XXI, Stephen voltou a escrevê-lo, contando com a ajuda de um grande amigo seu, que pesquisou e deu, praticamente, toda a base científica usada pelo autor no livro. O romance foi publicado no Brasil em 2012, e já foram editadas duas edições para a obra (uma com a capa original, e outra com a capa da adaptação para série televisiva). O livro é caprichado, bem detalhado, segue todos os padrões do estilo Stephen King, com intertextualidades, muita violência, diálogos fortes e profundos e muitas, mas muitas, surpresas.
domingo, 3 de agosto de 2014
[MINHA RESENHA] Onde Vivem os Monstros - Maurice Sendak
Onde Vivem os Monstros
Sendak, Maurice
Editora Cosac Naify, 2009
Onde Vivem os Monstros é uma curtíssima história infantil, escrita e ilustrada em 1963 por Maurice Sendak, lançada no Brasil em 2009. A obra foi uma revolução na literatura, pois foi uma das pioneiras em trazer, praticamente em igualdade, palavras e ilustrações (muito bem desenhadas, por sinal), e alterou todo o conceito de um bom livro infantil, facilitando o acesso às crianças mais novas e fazendo com que elas se sintam mais atraídas pela leitura, já que o auxílio das imagens é de grande importância para elas. Por conta desse caráter revolucionário, a obra foi vencedora com méritos de vários prêmios, como o Prêmio Hans Christian Andersen, The Caldecott Medal, Prêmio Astrid Lindgren e o Memorial de Melhor Livro Ilustrado do New York Times, todos internacionais. Na academia nacional, o livro ganhou prêmios por melhor tradução e por melhor adaptação de histórias infantis.
Sendak, Maurice
Editora Cosac Naify, 2009
Onde Vivem os Monstros é uma curtíssima história infantil, escrita e ilustrada em 1963 por Maurice Sendak, lançada no Brasil em 2009. A obra foi uma revolução na literatura, pois foi uma das pioneiras em trazer, praticamente em igualdade, palavras e ilustrações (muito bem desenhadas, por sinal), e alterou todo o conceito de um bom livro infantil, facilitando o acesso às crianças mais novas e fazendo com que elas se sintam mais atraídas pela leitura, já que o auxílio das imagens é de grande importância para elas. Por conta desse caráter revolucionário, a obra foi vencedora com méritos de vários prêmios, como o Prêmio Hans Christian Andersen, The Caldecott Medal, Prêmio Astrid Lindgren e o Memorial de Melhor Livro Ilustrado do New York Times, todos internacionais. Na academia nacional, o livro ganhou prêmios por melhor tradução e por melhor adaptação de histórias infantis.
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