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sábado, 12 de julho de 2014

A obra de Pablo Neruda


Neftalí Ricardo Reyes Basoalto nasceu há exatos 110 anos, na data de 12/07/1904 em Parral, Chile. Considerado um dos maiores expoentes poéticos do século XX, adotou, durante sua adolescência, o pseudônimo de Pablo Neruda (Canto Geral, Odes Elementares e Confesso Que Vivi), legalizando-o futuramente e o utilizando pelo resto de sua vida.


Premiado, praticamente, durante todo o seu trajeto como escritor (importante ressaltar o Prêmio Nobel de Literatura, em 1971), sua poesia não segue tendências concretas ao retratar ideias e pensamentos acerca de fatos que Neruda passou enquanto vivo. Nela, encontramos influência do Modernismo, com a ruptura estética e quebra de padrões, com a busca pelo passado para forma de criação. 
Temas como ética, política e o contexto social da época são bem constantes, em referência a relação do poeta com a sociedade e com cargos eleitorais (foi Senador e aspirante à candidatura presidencial). A universalidade do escritor, inspirada em Residência na Terra e os versos dedicados ao tempo, à alegria, à dança e às festas, ao tempo, são presença marcante em suas poesias.

"Um poeta deve estar sempre apaixonado até o último minuto de sua vida." 
Pablo Neruda, em 1970, em entrevista concedida à jornalista Maria Esther Gillio.


O amor e a paixão estiveram presentes intensamente em sua vida. Sua história com suas três esposas e suas seis amantes (Os Versos do Capitão), que lhe motivaram a criar seus tão famosos versos de amor, quanto a busca por igualdade social e justiça foram fontes de inspiração em sua escrita, o que lhe rendeu grande reconhecimento (destacando a obra Paula de Isabel Allende) e visibilidade, tornando-lhe eterno.
O poeta encontrou sem fim em 23/09/1973, em Santiago, supostamente por câncer de próstata, após vários exames minuciosos.
Intenso em seus momentos, pensamentos e na forma de expressá-los, Neruda é exemplo e referência para muitos escritores modernos e contemporâneos.
Segue um pouco de sua poética. Espero que lhes façam seguir a obra do autor e sentir um pouco mais toda a angústia e a liberdade do artista. Boa leitura!

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