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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

*Desafio Literário* [MINHA RESENHA] O Exorcista - William Peter Blatty

Mais uma etapa concluída do Desafio Literário deste ano de 2014 e, desta vez, trazendo para vocês a obra que inspirou um dos maiores e mais assustadores filmes de terror de todos os tempos: O Exorcista, de William Peter Blatty.
Para muitos que nem sequer sabiam da existência do livro, confira a resenha e conheça um pouco mais deste marco sombrio e macabro, desenvolvedor de uma das ideias para filmes de terror mais utilizadas atualmente, até mesmo, de um modo apelativo demais, a religiosidade e a Fé.


O Exorcista
Blatty, William Peter
Editora Gailivro, 2010



O Exorcista é um livro escrito pelo autor norte-americano, William Peter Blatty. Escrito, originalmente, em 1971, o livro só foi publicado no Brasil um ano depois, inicialmente, pela editora Nova Fronteira. A obra tornou-se, em seguida, uma das mais importantes e mais influentes da história, já que relatava com extrema veracidade um fato real, registrado no território de Maryland. O fato foi relatado por um padre, atualmente sem identificação, que afirmou ter exorcizado um garoto de 13 anos, em um processo que durou cerca de 6 semanas. O caso logo chamou a atenção da mídia internacional, que caiu em cima do fato e desenvolveu uma forte investigação acerca do evento. Ao final de tudo, a possessão e a existência do demônio tornou-se desacreditada e foi confirmado que não passou de um falso alerta, com outro padre, chamado Walter Halloran, que nenhum dos sintomas foi notificado e que não passou de uma hipótese sem fundamentos. A obra, no Brasil, foi responsável por um fato histórico. O Dicionário Aurélio, uma das maiores referências da atualidade em nosso país, foi possível graças aos lucros e fundos obtidos pela editora Nova Fronteira, após a publicação e venda de O Exorcista.
Posteriormente, em 1973, foi lançado o filme baseado na obra de William Peter Blatty, que logo se tornaria um dos maiores filmes de terror de todos os tempos. A história da jovem Regan logo tornou-se amplamente conhecida pelo mundo e o filme é base e referência para boa parte do horror contemporâneo. O filme de William Friedkin foi o primeiro e único filme de terror a ser indicado ao prêmio de Melhor Filme. Até hoje, nenhum outro do gênero atingiu este feito. Fora isso, ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado e de Melhor Som, além de 4 Globos de Ouro (Melhor Filme Dramático, Melhor Diretor, Melhor Roteiro e Melhor Atriz Coadjuvante).

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

[CONHECENDO A SÉRIE] Yami Shibai - Japanese Ghost Stories

Yami Shibi - Histórias de Terror Japonesas é um anime lançado em 2013, dirigido por Tomoya Takashima, escrito por Hiromu Kumamoto e produzido pela ILCA. Trata de micro relatos de terror, trazendo lendas contadas no interior do Japão, além de mostrar o lado obscuro e mais macabro das histórias de assombração. Yami Shibi explora a rica cultura oculta ocidental. Um destaque da série é a qualidade gráfica e o diferencial mostrado através dela, já que imita a técnica narrativa conhecida por Kami Shibai, tradição japonesa inspirada pelo uso artístico de figuras de papel e rolos de pintura.


Yami Shibai é composta de 13 episódios, com histórias curtíssimas para cada um, cerca de 3 a 4 minutos, aproximadamente, como algum tipo de curta-metragem. Apesar disso, não deixa de ser extremamente assustadora e de fazer jus às grandes produções japonesas, quase especialistas em criar histórias tensas e bastante bizarras e reais.

sábado, 20 de setembro de 2014

[MINHA RESENHA] O Oceano no Fim do Caminho - Neil Gaiman

O Oceano no Fim do Caminho
Gaiman, Neil
Editora Intrínseca, 2013



O Oceano no Fim do Caminho foi tratado como um mega lançamento do premiadíssimo e internacionalmente conhecido criador de Sandman, o britânico Neil Gaiman, por se tratar de ser seu primeiro romance adulto desde 2005. O livro relata um drama fantástico, narrado pelo próprio protagonista (que não tem nome) 40 anos depois dos fatos mostrados na história principal. Foi lançado no Brasil em 2013 pela editora Intrínseca em uma edição com uma capa lindíssima, por sinal (foi um dos motivos para eu ter comprado) e, posteriormente, em 2014, pela editora Presença, em uma segunda edição, com uma redução no número de páginas.
O Oceano no Fim do Caminho é um livro com um alto nível de profundidade e reflexão, por isso foi indicado para maiores. A crítica do livro foi internacionalmente positiva, agradando, praticamente, a todos. Uma obra memorável que emocionará todos os públicos. A obra de Neil Gaiman conseguiu uma média de 81% de reconhecimento positivo agregando toda a opinião internacional. 

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

[MINHA RESENHA] Iluminadas - Lauren Beukes

Iluminadas
Beukes, Lauren
Editora Intrínseca, 2014



Iluminadas é um livro do gênero mistério/suspense, escrito pela sull-africana Lauren Beukes, publicado em 2014, no Brasil, pela editora Intrínseca. No estrangeiro, a obra foi publicada em 2013 tanto pela HarperCollins quanto pela Mulholland Books. Posteriormente, após duras guerras contra outras editoras, a HarperCollins adquiriu os direitos internacionais de Iluminadas. Sobre o contexto, autora decidiu "americanizar" a história, fugindo dos ambientes africanos, ainda mais pelo motivo de, segundo Beukes, a aventura de um viajante no tempo na África seria, basicamente, uma história sobre o Apartheid. 
O livro foi bem nos reviews mundiais e tornou-se bastante defendido pela crítica, principalmente no que diz respeito à originalidade da obra, às novidades que trouxe e à inserção de uma personalidade criminosa única: o icônico serial-killer, Harper Curtis. Ao que tudo indica, uma série televisiva já foi anunciada pela MRC, sem data prevista.
Iluminadas foi vencedor de 4 prêmios literários, incluindo, em 2013, o de thriller do ano.

[MINHA RESENHA] Dança Com Lobos - Michael Blake

Dança Com Lobos
Blake, Michael
Editora Rocco, 1988



Dança Com Lobos é um livro do gênero dramático, escrito pelo americano Michael Blake em 1988 e publicado no mesmo ano, pela editora Rocco, aqui no Brasil. Inicialmente, o livro já foi escrito como uma fonte para uma possível adaptação para o cinema, dando a Michael Blake, posteriormente, o título de roteirista para o filme homônimo que seria bastante aclamado no mesmo ano, em 1991, ganhando surpreendentes 7 de 12 indicações para o Oscar (melhor filme, melhor diretor, melhor fotografia, melhor montagem, melhor trilha sonora, melhores efeitos sonoros e melhor roteiro adaptado), além de 3 de 7 indicações ao Globo de Ouro (melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro). Dança Com Lobos ganhou imensa repercussão logo antes de ser adaptado aos cinemas, por conta de sua sensibilidade incrivelmente transparente e de seu forte caráter social e dramático. Infelizmente, houveram várias diferenças entre o livro e o filme vencedor do Oscar e, por conta disso, o livro meio que ficou para trás e o mérito acabou sendo entregue aos relacionados com a adaptação cinematográfica. Uma pena que poucos se ligaram do que perderam ao não ler esse livro maravilhoso.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

[DIA DE FILME] Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário

Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário (2014)



Gênero: Animação/Aventura
Data de lançamento: 21 de Junho de 2014 (Japão)
Tempo: 93 minutos
Direção: Keiichi Sato
Escrito por: Tomohiro Suzuki
Estrelado por: Ayaka Sasaki, Kaito Ishikawa, Kenji Akabane, Kensho Ono, Nobuhiko Okamoto, Kenji Nojima





Acredito que não preciso explicar o que são ou o que foi a história dos cavaleiros de Atena para vocês. O resumo de uma infância e de uma geração não são capazes de explicar o quão nostálgico é falar sobre este grande marco. Acredito que me alongaria demais se tivesse que explicar o contexto e as origens dos poderosos cavaleiros estelares, então irei focar apenas no filme e, uma vez ou outra, terei que fazer menção à animação tão conhecida por todos. Enfim, voltando à Lenda do Santuário.
Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário é o sexto longa sobre histórias paralelas dos cavaleiros. Diferentemente dos anteriores, este lançado em 2014 trata de uma REINVENÇÃO da história principal, uma nova rota que foi traçada para dar uma maior variedade ao estilo e às ramificações que possam existir sobre o anime. Celebrando a carreira de 40 do autor dos cavaleiros, Masami Kurumada, o longa foi extremamente aguardado pelos fãs e, com certeza, é uma das referências a maior animação japonesa já produzida (competindo com Dragon Ball). Foi distribuído em Setembro de 2014 em todo o país pela Diamond Films. 
A Lenda do Santuário  foi fortemente criticado por fãs mais antigos da série e pela própria academia, já que, de acordo com eles, transformou os cavaleiros em algo moderno demais e acabou tirando a essência dos antigos, além de dar novos rumos à história do Santuário e dos Cavaleiros de Bronze. Enfim, achei muito infeliz as críticas duras sobre esse filme, mas darei minha opinião ao final.

[CONHECENDO A SÉRIE] Danganronpa: The Animation

Danganronpa: The Animation, é uma série animada japonesa baseada no jogo de videogame homônimo, produzida pela Geneon Univesal Entertainment, Funimation Entertainment, Mainichi Broadcast, Lerche e Showgate, lançada originalmente em 13 episódios, durante os meses de Julho e Setembro de 2013. O anime tem um forte caráter psicológico e investigativo, com uns toques de drama e suspense moderado, além de trazer uma comédia, às vezes, desnecessária e fora de contexto. Conta com uma violência moderada e, até mesmo, censurada, já que contém muito sangue, mas o mesmo possui uma coloração rosada, não vermelha, para reduzir o impacto aos telespectadores.


Foi recomendado para maiores de 17 anos por conta de seu teor psicológico e maduro, sem contar os diversos e constantes momentos que requerem do telespectador um raciocínio maduro e lógico, proveniente das investigações ocorridas durante os episódios. Danganronpa não foi muito aclamado pelo público e nem pelos fãs do jogo, sofrendo duras críticas sobre sua fuga da história original e sobre o modo como foi empurrado, com os fatos acontecendo rápido demais e sem nenhuma explicação. Ainda acredito que isso foi obra de mega haters pois, apesar de eu nem sequer conhecer jogo ou nada sobre o anime, assisti e achei bastante envolvente e inteligente, sem necessidade dessas críticas exageradas.

sábado, 13 de setembro de 2014

Mês do Terror #5 - Rampage

Rampage é um filme do gênero horror, escrito e dirigido pelo icônico Uwe Boll, o amado ou odiado diretor de filmes como House of The Dead, Alone In The Dark, Seed, Postal, Darfur e a saga BloodRayne. O filme é classificado como um drama criminoso, lançado em 14 de Agosto de 2009 no Reino Unido. Rampage teve uma crítica bastante positiva, principalmente no que diz respeito aos outros filmes dirigidos por Boll, tendo uma média entre 7 e 10 entre os maiores críticos e cinéfilos do mundo. Não alcançou o status de um excelente filme, o que, por sinal, está longe de ser alcançado por Uwe, mas foi classificado como um filme bom e decente, por conta de sua fortíssima crítica e caráter social, principalmente no que diz respeito à passividade e aceitação das camadas sociais com o sistema governamental atual.
Basicamente, Rampage incita à manifestação e os atos de oposição contra o Governo vigente, destacando o aumento e o crescimento social e a falta de espaço que o mundo sofre para que essas pessoas possam ocupar.
Rampage é um filme de cunho reflexivo e nos cria muitos questionamentos acerca de nossa posição e função na sociedade atual, além de nos fazer refletir sobre nossos atos e sobre o quão longe devemos ou podemos ir em detrimento da igualdade e de uma organização mais justa para todos.
A film.com, inclusive, fez um comentário bastante controverso sobre a obra, ao dizer: "I can’t believe the words I’m about to type (...) Uwe Boll’s latest film (...) is good. Very good."

[MINHA RESENHA] Roverandom - J.R.R.Tolkien

Roverandom
Tolkien, J.R.R
Editora Martins Fontes, 2002



Roverandom é um livro de aventura/fantasia, destinado ao grupo infantil ao infanto-juvenil, escrito originalmente por John Tolkien, criador da Terra Média, em 1925. Foi lançado em 2002 pela mesma editora da saga Senhor dos Anéis aqui no Brasil, a Martins Fontes e, posteriormente, ganhou uma segunda edição da mesma, sendo que com um acabamento bem mais bonito que em sua primeira edição. Por ser uma história simples e infantil, escrita pelo autor para seu filho, é feita para todos as faixas etárias e, principalmente, para quem tem um vínculo mais forte com as obras de Tolkien. Apesar de não ser passada em ambientes da Terra Média, várias características dela aparecem constantemente na obra, tais como a magia, seres fantásticos e um brevíssimo comentário sobre a existência de elfos, o que, para muitos, só acrescentaria ao contexto maior de obras do autor. Roverandom deveria ter sido publicado em 1936, mas apenas foi 60 anos depois. Basicamente, de um modo muito simples e curto, trata da história de um cãozinho chamado Rover e de suas desventuras. Tolkien escreveu para seu filho, Michael, logo após o garoto sofrer a perda de um dos seus brinquedos favoritos, um pequeno cachorro. A obra contém fortes alusões ao livro Mestre Gil de Ham.

sábado, 6 de setembro de 2014

[CONHECENDO A SÉRIE] Hellsing

Hellsing é uma série japonesa, baseada nos mangás lançados em 1997 por Kouta Hirano, que somente foi adaptada pelas TVs japonesas em meados de 2001, inicialmente transmitida pela Fuji TV, distribuída pela GONZO Digimation. Trata-se de um anime de horror/ação, com violência moderada e com traços sobrenaturais, tendendo para o psicológico. Em sua temporada base, de 2001, foi composta de 13 episódios, com uma média padrão de animes (22 minutos), e segue fidelidade com a história dos mangás até, mais ou menos, metade da série, o que decepcionou muitos fãs e acabou fazendo com que Hellsing fosse um pouco rejeitada.
Felizmente, conta com uma excelente história original, além de uma trilha sonora bem frenética e que se encaixa perfeitamente no ritmo imposto pela ação e pelo drama do enredo. Realmente, a trilha sonora merece destaque à parte. Outro ponto positivo é a qualidade gráfica que, mesmo se tratando de algo que já foi exibido há mais de uma década, ainda permanece bastante atual e clássica, algo agradável de ser visto e, até mesmo, impressionante.
Por conta do roteiro e de tudo que completou a série junto a ele, Hellsing acabou por se tornar um verdadeiro fenômeno de público, sendo divulgado em vários países, inclusive no Brasil, e conquistando mais e mais fãs à medida que foi disseminada.
Apesar de muitos não terem chegado a ler o mangá, se sentiram bastante atraídos pelo desempenho do desenho e, assim, Hellsing acabou se tornando febre e um dos animes mais reconhecidos e recomendados por todo o planeta.

[MINHA RESENHA] The Walking Dead: A Queda do Governador (Parte 1) - Robert Kirkman & Jay Bonansinga

The Walking Dead: A Queda do Governador (Parte 1)
Kirkman, Robert & Bonansinga, Jay
Editora Galera Record, 2014



Dando continuação direta à A Ascensão do Governador e O Caminho Para Woodbury, a Editora Record, no começo de 2014, lançou A Queda do Governador, que originalmente era para ser em apenas um volume, mas foi dividido em duas partes. Escrito pelo pelo mesmo produtor da série e dos quadrinhos, Robert Kirkman, além de Jay Bonansinga, que deu todo o suporte necessário para a publicação destas obras, a saga de The Walking Dead logo tornou-se um sucesso de críticas com o lançamento de seu primeiro livro, que teve repercussão bastante positiva no mercado. Com isso, o gosto pela série foi criado, mas os fãs acabaram desapontados após o segundo livro, O Caminho Para Woodbury, que já não tem uma história tão firme, pesada e envolvente como A Ascensão, além de ter tirado o foco do personagem principal da saga, o Governador, trazendo personagens sem carisma e sem grandes contribuições para a narrativa, tornando-a forçada e meio que enchendo linguiça. Fora isso, o segundo livro trouxe um clima bem diferente do primeiro, fugindo do drama vivenciado pelo covarde Brian Blake, principalmente no modo como ele enfrentava a situação apocalíptica, e se dirigindo para a reflexão introspectiva dos novos personagens, trazendo questionamentos sem relação à situação na qual o mundo se encontrava e mascarando o plano de fundo principal.
Uma grande expectativa foi criada acerca da sequência de Caminho Para Woodbury, principalmente porque os fãs acreditavam piamente que suas críticas seriam escutadas e fariam com que Robert e Jay corrigissem os erros passados. Foi aí que eles decidiram apelar e trazer Michonne para a história.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Mês do Terror #4 - Visitor Q (Bijitâ Q) [18+]

Bom, antes de mais nada, vou traçar um brevíssimo comentário sobre esse "coisa" que tive que assistir recentemente. Tive a ideia de começar esta tag do Mês do Terror para me testar e poder reconhecer o que realmente me perturba tanto nos filmes do gênero. Sou extremamente medroso e as pessoas que me acompanharam em minhas tentativas frustradas estão de prova, além de eu já ter comentado sobre isso no post inicial da tag. Enfim. Resolvi sair em uma jornada pelas interwebs à procura de filmes "perturbadores", recomendados para pessoas de estômago forte e que são censuradíssimos ou polêmicos.
Visitei sites e encontrei 11 filmes, sem ler sinopses e nem nada (o que provou ser um erro fatal) e dei uma chance para os longas. Achei até mesmo interessante o fato de ver filmes, taxados como pesados, sem saber de nada deles. Foi o que fiz.
Porém, fui EXTREMAMENTE trollado pelas profundezas da internet e acabei escolhendo por assistir Visitor Q, acreditando ser um filme de terror. Vai nessa! O filme, simplesmente, é o MAIOR WTF DA HISTÓRIA!!! Bizarrézimo e totalmente sem noção, acho que ri muito mais do que me espantei (é, tem cenas espantosas DEMAIS) e achei um filme muito ridículo.
Vou "não recomendar" ao final do post, mas também faço isso agora. NÃO PERCAM SEU TEMPO VENDO ESTE FILME! FIQUEM LONGE!! Mas se você for alguém que gosta de filmes japoneses bizarros e sem sentido, assista. Vai que gosta...
Enfim, chega de comentar e vamos falar sobre o filme em si. Não vou me alongar muito, pois seria muito tempo esculhambando e não seria uma coisa legal.

Visitor Q (Bijitâ Q, no Japão) é um filme de comédia/drama/psicológico/"horror"/trash (na verdade, é difícil encontrar um gênero para esse filme), dirigido por Takashi Miike, o mesmo diretor de Dead or Alive e Audition. Foi transmitido, inicialmente, em 17 de Março de 2001, no Japão. Rotulado como a última parte de seis do que seria conhecido como uma série de Love Cinema - série japonesa produzida pelo Cine Rocket, consistindo em seis filmes independentes e de baixo custo -, Visitor Q tornou-se o mais conhecido de todos e foi o mais reconhecido pelo IMDB, tendo uma incrível nota de 6,9 (fiquei boquiaberto com isso). O filme tem um caráter científico e, até mesmo, prático extremamente fortes e torna-se a principal ideia dele, desenvolvendo um plano de fundo interessante, mas, infelizmente, explorada de um modo bastante estranho. A ideia de Visitor Q baseia-se no teorema de Pier Paolo Pasolini, diretor de filmes italiano, além de ser escritor, poeta e um intelectual das décadas de 50-70. Sua ideia consistia na família, com foco na problemática, levando um estranho a visitá-la e encontrar os erros, identificando-os e, discretamente, alterando, aos poucos, a estrutura familiar. Trata-se da ideia da sedução, onde o visitante seduz e conquista todos os membros familiares, sem revelar sua identidade, apenas permanecendo na casa por uns dias, destacando a sexualidade e a descoberta de sentimentos e de sensações.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

[DIA DE FILME] O Homem de Aço

 O Homem de Aço (2013)



Gênero: Aventura/Drama
Data de lançamento: 10 de Junho de 2013 (EUA)
Tempo: 143 minutos
Direção: Zack Snyder
Escrito por: David S. Goyer
Estrelado por: Henry Cavill, Amy Adams, Michael Shannon, Diane Lane, Russell Crowe, Kevin Costner, Laurence Fishburne





Homem de Aço (Man of Steel) é um filme de aventura com pitadas de drama, lançado mundialmente em 2013 e dirigido pelo visionário diretor de Watchmen, um dos filmes de heróis mais controversos e mais bem criticados de todos os tempos, além de outros excelentes filmes como Sucker Punch - Mundo Surreal e o épico 300, Zack Snyder. Com um elenco de primeira que conta com grandes nomes do cinema internacional, tais como Laurence Fishburne (Matrix), Kevin Costner (Os Intocáveis) e Russell Crowe (O Gladiador), além de trazer uma novidade no mundo do cinema, dando o papel de Clark Kent para a surpresa e, até então, desconhecido, Henry Cavill, Homem de Aço entrou no período de produção já sendo bastante comentado e aguardado ansiosamente pelos milhões de fãs espalhados pelo mundo.
Com a missão de desvincular o nome do Superman do último filme lançado, Superman - Returns, que teve uma péssima crítica e aceitação por parte dos fãs, Zack Snyder propôs trazer um filme que mostraria o lado humano do herói da DC Comics, como vinha acontecendo com o Batman de Nolan, fazendo com que o kryptoniano seja capaz de sentir emoções fortes e de sofrer como todos os terrestres. Snyder apelou para o lado dramático e profundo da mente do jovem Clark Kent, construindo um fantástico cenário psicológico que seria responsável pelas escolhas e as consequências das mesmas por parte do Superman.
Visualmente lindo, com uma trilha sonora muito bem escolhida e com uma sensibilidade excelente, Snyder tornou o Superman como se fosse um dos personagens de Watchmen, mostrando como a humanidade e sua vida na Terra seriam capazes de influenciar nas atitudes do herói.

Mês do Terror #3 - A Centopeia Humana 2 (The Human Centipede: Full Sequence) [18+]

A Centopeia Humana 2: Sequência Completa, como seria traduzido para o português, é um filme de terror psicológico que deu sequência ao seu primeiro filme, lançado em 2009, no Reino Unido. Este segundo teve sua première em 22 de Setembro de 2011, nos EUA, e foi um filme com uma enorme repercussão por ser extremamente perturbador e podendo ser ainda mais, já que foi propagado para grande parte do mundo apenas em preto-e-branco. O longa conta com a direção de Tom Six (Centopeia Humana: Primeira Sequência) e com o roteiro do próprio, trazendo em seu cast Ashlynn Yennie, que interpreta Jenny no primeiro filme e interpreta a própria atriz neste segundo, Maddi Black, uma das partes do "corpo" da centopeia, e Laurence S. Harvey, que interpreta Martin, o perturbado segurança de estacionamento e obcecado pelo primeiro filme de Tom Six. O filme chamou tanto a atenção dos telespectadores, da mídia e dos críticos por sua extrema violência e obscenidade, que chegou a ser banido da Grã-Bretanha e excluído de todos os meios que poderiam transmiti-lo, apesar de já sabermos que isso, atualmente, é quase impossível de praticar, com o advento da internet e das mídias pirateadas.